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MENSAGENS ANTIGAS

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

EDUCAÇÃO AO CONTRÁRIO

SEGUE ABAIXO UM TEXTO SOBRE EDUCAÇÃO, PELO FILÓSOFO BRSILEIRO OLAVO DE CARVALHO.

Educação ao contrário

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 27 de janeiro de 2009

Clicando no Google a palavra “Educação” seguida da expressão “direito de todos”, encontrei 671 mil referências. Só de artigos acadêmicos a respeito, 5.120. “Educação inclusiva” dá 262 mil respostas. Experimente clicar agora “Educar-se é dever de cada um”: nenhum resultado. “Educar-se é dever de todos”: nenhum resultado. “Educar-se é dever do cidadão”: nenhum resultado.

Isso basta para explicar por que os estudantes brasileiros tiram sempre os últimos lugares nos testes internacionais. A idéia de que educar-se seja um dever jamais parece ter ocorrido às mentes iluminadas que orientam (ou desorientam) a formação (ou deformação) das mentes das nossas crianças.

Eis também a razão pela qual, quando meus filhos me perguntavam por que tinham de ir para a escola, eu só conseguia lhes responder que se não fizessem isso eu iria para a cadeia; que, portanto, deveriam submeter-se àquele ritual absurdo por amor ao seu velho pai. Jamais consegui encontrar outra justificativa. Também lhes recomendei que só se esforçassem o bastante para tirar as notas mínimas, sem perder mais tempo com aquela bobagem. Se quisessem adquirir cultura, que estudassem em casa, sob a minha orientação. Tenho oito filhos. Nenhum deles é inculto. Mas o mais erudito de todos, não por coincidência, é aquele que freqüentou escola por menos tempo.

A idéia de que a educação é um direito é uma das mais esquisitas que já passaram pela mente humana. É só a repetição obsessiva que lhe dá alguma credibilidade. Que é um direito, afinal? É uma obrigação que alguém tem para com você. Amputado da obrigação que impõe a um terceiro, o direito não tem substância nenhuma. É como dizer que as crianças têm direito à alimentação sem que ninguém tenha a obrigação de alimentá-las. A palavra “direito” é apenas um modo eufemístico de designar a obrigação dos outros.

Os outros, no caso, são as pessoas e instituições nominalmente incumbidas de “dar” educação aos brasileiros: professores, pedagogos, ministros, intelectuais e uma multidão de burocratas. Quando essas criaturas dizem que você tem direito à educação, estão apenas enunciando uma obrigação que incumbe a elas próprias. Por que, então, fazem disso uma campanha publicitária? Por que publicam anúncios que logicamente só devem ser lidos por elas mesmas? Será que até para se convencer das suas próprias obrigações elas têm de gastar dinheiro do governo? Ou são tão preguiçosas que precisam incitar a população para que as pressione a cumprir seu dever? Cada tostão gasto em campanhas desse tipo é um absurdo e um crime.

Mais ainda, a experiência universal dos educadores genuínos prova que o sujeito ativo do processo educacional é o estudante, não o professor, o diretor da escola ou toda a burocracia estatal reunida. Ninguém pode “dar” educação a ninguém. Educação é uma conquista pessoal, e só se obtém quando o impulso para ela é sincero, vem do fundo da alma e não de uma obrigação imposta de fora. Ninguém se educa contra a sua própria vontade, no mínimo porque estudar requer concentração, e pressão de fora é o contrário da concentração. O máximo que um estudante pode receber de fora são os meios e a oportunidade de educar-se. Mas isso não servirá para nada se ele não estiver motivado a buscar conhecimento. Gritar no ouvido dele que a educação é um direito seu só o impele a cobrar tudo dos outros – do Estado, da sociedade – e nada de si mesmo.

Se há uma coisa óbvia na cultura brasileira, é o desprezo pelo conhecimento e a concomitante veneração pelos títulos e diplomas que dão acesso aos bons empregos. Isso é uma constante que vem do tempo do Império e já foi abundantemente documentada na nossa literatura. Nessas condições, campanhas publicitárias que enfatizem a educação como um direito a ser cobrado e não como uma obrigação a ser cumprida pelo próprio destinatário da campanha têm um efeito corruptor quase tão grave quanto o do tráfico de drogas. Elas incitam as pessoas a esperar que o governo lhes dê a ferramenta mágica para subir na vida sem que isto implique, da parte delas, nenhum amor aos estudos, e sim apenas o desejo do diploma.

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

CREIO NUM DEUS QUE SABE DANÇAR


O filósofo Friedrich Nietzsche escreveu no século XIX:
"Eu acreditaria somente num Deus que soubesse dançar." Neste livro, o teólogo e filósofo Silas Barbosa Dias enfatiza a fé num Deus que sabe dançar e convida o leitor a participar da festa do universo.

Com uma coreografia magistral de pensamentos encorajadores, o autor propõe um novo ritmo para vivermos a vida com sabedoria e faz reflexões que nos mostram que é possível manter a chama da existência com alegria.

Em Creio num Deus que Sabe Dançar você será convidado a refletir sobre alguns temas:

- O Senhor da Dança, um Convite à Alegria
- Viver ou Levar a Vida?
- Dance a Sinfonia da Vida
- Transformando Hábitos
- Supere as Adversidades com Sabedoria
- Plante Boas Sementes "apesar de"
- A Multifocalidade do Amor
- Faça Planos com Fé
- O que Você Tem é Suficiente para o Milagre
- Viva com Entusiasmo
- Ecoteologia: Todo Universo Dança

Como diz o autor: "No espetáculo imperdível da vida, é tempo de erigir altares festivos em nosso coração, em homenagem ao Deus da alegria e da esperança. Somos os convidados especiais da festa da vida, numa contagiante espiritualidade sem barreiras."
EDITORA CULTRIX: https://ssl498.locaweb.com.br/pensamento-cultrix/zoom.asp?cod=978-85-316-1034-9



Sobre o autor:
Silas Barbosa Dias é filósofo, escritor, teólogo. É mestre em Estudos Ecumênicos pela Unigevé (Université de Géneve), na Suíça; especialista em Psicoterapia e Psicanálise e doutorando em teologia na Free University of Amsterdam (Holanda). Preside o Instituto Multifocal. É consultor Multifocal em Gestão de Pessoas. Docente da UniFil (Centro Universitário Filadélfia e Londrina). Autor dos livros Quatro Passos para a Mudança Interior e No Jardim de um Pensador, ambos publicados pela Editora Cultrix.

NO JARDIM DO PENSADOR


Este livro é uma visita aos vários jardins de um pensador chamado Augusto Cury. São reflexões sobre máximas cuidadosamente escolhidas de seus mais de vinte livros. Nietzsche já havia dito que quem escreve em máximas não quer ser lembrado, mas decorado.

Segundo o autor, a vida deve ser vivida como um espetáculo imperdível. Cada um de nós tem um destino para a felicidade. Venha colher pétalas de qualidade de vida. Assuma a coragem de transformar-se sempre, como um modo de viver.

Ao percorrer este jardim, descobrimos que a beleza da vida está em vivê-la com toda a intensidade. Contemplamos a verdade de que a mais brilhante idéia é aquela em que o ser humano pode ser mais compreendido e amado como pessoa.

Deixe-se envolver pelas seguintes reflexões:

● Amplie a visão que você tem de si mesmo
● Gerencie pensamentos saudáveis
● Administre emoções com qualidade
● Reedite seu passado e reescreva um novo futuro
● Vire a mesa interior
● Encontre forças nas perdas e frustrações
● Cultive a arte do pensamento criador
● Realize seus sonhos abraçando o seu destino
● Deixe-se fotografar pela estética do belo
● Crie, com alegria, a vida que você deseja

Sem cuidar do jardim dos pensamentos, o viver deixa de ser uma canção e as emoções se tornam prisões, em vez de uma dança que celebra a liberdade.

4 PASSOS PARA A MUDANÇA INTERIOR

Este é um livro sobre mudanças. E também sobre um segredo que é a chave da transformação. Muitas pessoa querem descobrir esse segredo, mas se esquecem de que, para mudarem sua vida, precisam antes mudar sua maneira de pensar, construindo pensamentos melhores.

O ser humano tem a incrível capacidade de escolher pensamentos cada vez melhores e, com isso, ser cada vez mais bem-sucedido. Transformar-se a partir de dentro é uma escolha contínua, uma decisão de fazer da vida uma aventura espetacular.

Baseado na teoria de Inteligência Multifocal, obra do psiquiatra brasileiro Augusto Cury, Quatro Passos para a Mudança Interior mostra os quatro segredos para o caminho da sabedoria transformadora:

● O segredo de ser: como resgatar o "eu" saudável
● O segredo de pensar bem: como gerenciar pensamentos com sabedoria
● O segredo de se sentir bem: como administrar emoções com paixão pela vida
● O segredo de redefinir o destino: como reeditar o filme do inconsciente

Dê a si mesmo a chance de desejar novas mudanças e de não desistir de seus sonhos. Deformar, nunca. Conformar-se, às vezes. Transformar, sempre.